
O câncer de pele é um dos tipos de câncer mais comuns em todo o mundo. No Brasil, ele é o mais frequente, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Apesar da alta incidência, ele também é um dos mais passíveis de prevenção e cura, especialmente quando detectado precocemente. Entender seus sinais, suas causas e as opções de tratamento é fundamental para proteger a sua saúde e a da sua família. Este guia completo foi criado para oferecer informações claras e acolhedoras, ajudando você a compreender melhor essa condição e a tomar as melhores decisões para cuidar da sua pele.
O câncer de pele é uma doença que surge quando as células da pele crescem de forma descontrolada. Ele pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, mas é mais comum em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço, braços e pernas. Embora a palavra “câncer” possa assustar, é importante saber que a maioria dos casos de câncer de pele tem um bom prognóstico, especialmente quando identificados em estágios iniciais.
Existem diferentes tipos de câncer de pele, e cada um apresenta características e comportamentos distintos. Conhecê-los é o primeiro passo para a prevenção e o diagnóstico correto.
Os principais tipos de câncer de pele são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Embora todos sejam importantes, o melanoma é o tipo mais agressivo e requer atenção redobrada.
Este é o tipo mais frequente de câncer de pele, representando cerca de 80% dos casos. Ele surge nas células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme (a camada externa da pele).
É o segundo tipo mais comum, representando cerca de 15% dos casos. Ele se origina nas células escamosas, que formam a maior parte da camada superior da pele.
Embora seja o tipo menos comum (cerca de 5% dos casos), o melanoma é o mais perigoso e potencialmente fatal, devido à sua alta capacidade de se espalhar rapidamente para outros órgãos se não for diagnosticado e tratado precocemente. Ele se desenvolve a partir dos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele.
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva e desprotegida à radiação ultravioleta (UV), seja do sol ou de câmaras de bronzeamento artificial. Essa radiação causa danos ao DNA das células da pele, o que pode levar ao seu crescimento descontrolado.
Além da exposição UV, outros fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença:
Reconhecer os sinais de câncer de pele é fundamental para o diagnóstico precoce e um tratamento bem-sucedido. O autoexame da pele regular, que pode ser feito em casa, é uma ferramenta poderosa. Para ajudar a identificar pintas suspeitas ou lesões de pele perigosas, existe a “Regra ABCDE”, especialmente útil para identificar o melanoma.
Veja o que cada letra significa:
Para o autoexame de pele, observe todas as pintas, manchas e lesões do seu corpo, incluindo áreas menos expostas ao sol, como couro cabeludo, palma das mãos, planta dos pés e unhas. Use um espelho para as costas e nuca, e peça ajuda se necessário.
Se você notar qualquer uma dessas características em uma pinta ou mancha, ou qualquer lesão que não cicatriza, é um sinal de alerta e você deve procurar um dermatologista o mais rápido possível.
Imagine uma linha dividindo a pinta ao meio. Se as duas metades não forem iguais (uma é diferente da outra em formato ou tamanho), isso pode ser um sinal de alerta. Uma pinta comum geralmente é simétrica.
Observe os contornos da pinta. Bordas irregulares, serrilhadas, com reentrâncias ou que se espalham para a pele ao redor, em vez de serem lisas e definidas, são um indicativo de suspeita.
Uma pinta benigna tende a ter uma cor uniforme. Se a pinta apresentar duas ou mais cores diferentes (como tons de marrom, preto, vermelho, azul, branco ou cinza), isso é um sinal preocupante.
Melanomas tendem a ser maiores que 6 milímetros de diâmetro (aproximadamente o tamanho da ponta de um lápis ou de uma borracha). No entanto, lesões menores também podem ser malignas, por isso, não desconsidere uma pinta suspeita só porque ela é pequena.
Este é um dos critérios mais importantes. A pinta está mudando? Ela cresceu, alterou de cor, coçou, sangrou, ficou saliente ou teve qualquer outra mudança perceptível em um curto período? Qualquer evolução ou mudança rápida em uma lesão de pele é um sinal de alerta para buscar avaliação médica.
O diagnóstico de câncer de pele começa com uma avaliação cuidadosa feita por um médico dermatologista. Ele examinará sua pele, buscando por qualquer pinta suspeita ou lesão que se encaixe nos critérios da Regra ABCDE, ou outras características incomuns.
Durante a consulta, o dermatologista pode utilizar um aparelho chamado dermatoscópio. Este instrumento permite visualizar as estruturas da pele em maior detalhe, ajudando a diferenciar lesões benignas de malignas sem a necessidade de procedimentos invasivos iniciais.
Se houver suspeita de câncer, o próximo passo é a biópsia de pele. A biópsia é um procedimento simples no qual uma pequena amostra da lesão é removida (geralmente com anestesia local) e enviada para análise em laboratório. É a biópsia que confirmará se a lesão é cancerosa, qual o seu tipo e em que estágio ela se encontra. Somente após a biópsia é possível determinar o tratamento mais adequado.
Lembre-se: o diagnóstico precoce é a chave para o sucesso do tratamento câncer de pele e para aumentar significativamente as chances de cura.
O tratamento do câncer de pele varia dependendo do tipo da doença (basocelular, espinocelular ou melanoma), do estágio em que se encontra, da localização da lesão e da saúde geral do paciente. A escolha do método ideal é sempre feita pelo dermatologista ou oncologista, em conjunto com o paciente, buscando a abordagem mais eficaz para cada caso.
É o tratamento mais comum para a maioria dos tipos de câncer de pele, especialmente para o carcinoma basocelular e espinocelular em estágios iniciais, e para o melanoma. O procedimento consiste na remoção cirúrgica da lesão cancerosa, juntamente com uma margem de tecido saudável ao redor para garantir que todas as células malignas sejam eliminadas. A cirurgia é frequentemente curativa nesses casos.
É fundamental que o tratamento seja acompanhado por profissionais experientes para garantir a melhor recuperação e qualidade de vida possível.
A prevenção do câncer de pele é a melhor estratégia, e felizmente, a maioria dos casos pode ser evitada com medidas simples. A proteção contra a radiação UV é o pilar principal:
Adotar esses hábitos pode reduzir drasticamente o risco de desenvolver câncer de pele e ajudar na detecção precoce de quaisquer lesões de pele perigosas.
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É importante estar atento aos sinais que sua pele apresenta. Procure um médico dermatologista se você notar qualquer uma das seguintes situações:
Mesmo que você não identifique nenhum desses sinais, é altamente recomendável fazer consultas regulares com um dermatologista para um check-up preventivo, especialmente se você possui fatores de risco. O olhar especializado do profissional é essencial para o diagnóstico câncer de pele e para a sua tranquilidade.
Cuidar da sua pele é um ato de amor e prevenção. Não hesite em buscar orientação médica ao menor sinal de preocupação. Um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento e na sua qualidade de vida. Agende sua consulta com um dermatologista de confiança para uma avaliação completa e cuide da saúde da sua pele.

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