
A busca por uma vida mais saudável e um peso equilibrado é uma jornada comum para muitas pessoas. No entanto, o que muitos não percebem é que a dificuldade em alcançar a perda de peso (termo preferido na comunidade médica em vez de “emagrecimento”, que pode ter conotações mais estéticas e superficiais) pode ir muito além de dietas e exercícios. Frequentemente, fatores hormonais e metabólicos desempenham um papel crucial. É aqui que entra o endocrinologista, o especialista dedicado a entender e tratar essas complexas interações no seu corpo.
Muitas vezes, ao iniciar uma jornada para a perda de peso, as pessoas focam apenas na restrição calórica e no aumento da atividade física. Embora esses pilares sejam fundamentais, eles nem sempre são suficientes, especialmente quando existem desequilíbrios internos. É nesse ponto que o endocrinologista se torna um aliado indispensável. Este profissional é o médico especialista em hormônios e metabolismo, as engrenagens que controlam como seu corpo funciona e, consequentemente, como ele lida com a energia, o armazenamento de gordura e o seu peso.
A função do endocrinologista vai muito além de prescrever uma dieta ou um plano de exercícios generalizado. Ele investiga as causas hormonais do ganho de peso e as dificuldades para a perda de peso, buscando identificar condições como distúrbios da tireoide (hipotireoidismo), resistência à insulina, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) ou desequilíbrios de cortisol, que podem sabotar seus esforços. Ao diagnosticar e tratar essas condições subjacentes, o médico cria um caminho mais claro e eficaz para a perda de peso, promovendo uma saúde integral.
Nossos hormônios são mensageiros químicos que regulam praticamente todas as funções do corpo, incluindo o apetite, o metabolismo e o armazenamento de gordura. Quando esses hormônios estão desequilibrados, a perda de peso pode se tornar um desafio hercúleo, mesmo com todo o esforço. Conhecer os principais hormônios que afetam o peso é o primeiro passo para entender seu corpo.
Produzidos pela glândula tireoide, esses hormônios são os grandes reguladores do nosso metabolismo. Eles influenciam a velocidade com que seu corpo queima calorias para gerar energia. Quando a tireoide está funcionando de forma lenta (condição conhecida como hipotireoidismo), o metabolismo desacelera, resultando em sintomas como fadiga, sensibilidade ao frio, pele seca, queda de cabelo e, frequentemente, ganho de peso inexplicável e dificuldade para perdê-lo. O endocrinologista irá investigar se a tireoide é uma das causas hormonais do ganho de peso em seu caso.
A insulina, produzida pelo pâncreas, é responsável por levar a glicose (açúcar) do sangue para dentro das células, onde será usada como energia. Quando há um consumo excessivo e constante de alimentos ricos em açúcar e carboidratos refinados, o corpo pode desenvolver resistência à insulina. Isso significa que as células não respondem bem à insulina, forçando o pâncreas a produzir ainda mais. Esse excesso de insulina no sangue (hiperinsulinemia) favorece o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, além de dificultar imensamente a perda de peso e aumentar o risco de diabetes tipo 2.
Conhecido como o “hormônio do estresse”, o cortisol é liberado em situações de tensão física ou emocional. Níveis cronicamente elevados de cortisol podem aumentar o apetite, a preferência por alimentos calóricos (principalmente açúcares e gorduras) e o armazenamento de gordura abdominal, contribuindo significativamente para o ganho de peso. O estresse crônico, portanto, é um fator importante a ser considerado.
Esses são os hormônios que regulam o apetite e a saciedade. A leptina é produzida principalmente pelas células de gordura e sinaliza ao cérebro que você tem energia suficiente e está saciado. A grelina é produzida no estômago e sinaliza a fome, estimulando o desejo de comer. Em pessoas com obesidade, pode haver um fenômeno chamado resistência à leptina, onde o cérebro não consegue “ouvir” os sinais de saciedade da leptina, levando a uma fome constante e a um consumo excessivo de alimentos.
Os hormônios sexuais também desempenham um papel crucial no metabolismo e na distribuição de gordura. Em mulheres, desequilíbrios de estrogênio, como os que ocorrem na menopausa ou na Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), podem levar ao ganho de peso, especialmente na região abdominal, e dificultar a perda de peso. Em homens, níveis baixos de testosterona podem estar associados ao aumento da gordura corporal, à diminuição da massa muscular e à redução do metabolismo basal.
Para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz, o endocrinologista se apoia em uma série de exames para emagrecer endocrinologista e investigar a sua saúde metabólica e hormonal. Esses exames ajudam a identificar desequilíbrios ou outras condições que possam estar contribuindo para o ganho de peso ou dificuldade de perder peso.
Alguns dos principais exames laboratoriais que podem ser solicitados incluem:
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