Ferritina alta: O que ela significa para sua saúde?16 de setembro 2025
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Navegar por informações de saúde online pode ser desafiador, especialmente quando nos deparamos com termos como “ferritina alta”. Se você recebeu um resultado de exame com essa indicação ou simplesmente busca entender melhor o que ela representa, saiba que não está sozinho. A ferritina é um marcador importante no nosso corpo, e seus níveis elevados podem sinalizar diversas condições, nem sempre relacionadas ao excesso de ferro no organismo.

Neste artigo, vamos desvendar o que significa ferritina alta, suas possíveis causas, os sintomas que podem aparecer, como é feito o diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis. Nosso objetivo é oferecer a você informações claras, acolhedoras e baseadas em evidências, para que possa compreender melhor sua saúde e tomar decisões informadas em conjunto com seu médico.

O que é ferritina e qual seu papel no organismo?

A ferritina é uma proteína essencial para o nosso corpo. Pense nela como o “estoque” de ferro dentro das suas células. Sua principal função é armazenar ferro de forma segura e liberá-lo quando o organismo precisa, garantindo que tenhamos a quantidade ideal desse mineral para diversas funções vitais. O ferro, por sua vez, é fundamental para a produção de hemoglobina (a proteína que transporta oxigênio no sangue), para a energia celular e para o funcionamento do sistema imunológico.

Os valores de ferritina considerados normais podem variar um pouco entre laboratórios e dependendo do sexo e idade. Geralmente, ficam entre:

  • Homens: 20 a 250 ng/mL
  • Mulheres: 10 a 120 ng/mL

É importante ressaltar que esses são apenas valores de referência. A interpretação de qualquer resultado de exame deve ser feita por um médico, que levará em conta seu histórico de saúde completo, outros exames e seu estado clínico.

Ferritina alta: Quais são as principais causas?

Quando falamos sobre ferritina alta, é crucial entender que ela não significa, necessariamente, que você tem excesso de ferro no organismo. Embora essa seja uma das possibilidades, a ferritina também pode se elevar em outras situações. Ela é considerada uma “proteína de fase aguda”, o que significa que seus níveis podem subir em resposta a inflamações, infecções ou estresse no corpo.

As causas ferritina alta são variadas e complexas. Veja as mais comuns:

1. Sobrecarga de ferro (Hemocromatose)

Esta é a causa mais conhecida e preocupante. A hemocromatose é uma condição em que o corpo absorve e acumula ferro em excesso. Pode ser:

  • Hereditária (primária): Uma condição genética onde o corpo não consegue regular a absorção de ferro, levando a um acúmulo gradual em órgãos como fígado, coração, pâncreas e articulações. É a causa mais comum de sobrecarga de ferro.
  • Adquirida (secundária): Pode ocorrer devido a transfusões de sangue frequentes (comuns em pacientes com anemias crônicas), ingestão excessiva de ferro por suplementos, ou certas doenças que afetam a produção de glóbulos vermelhos.

Nesses casos, a ferritina alta reflete diretamente o excesso de ferro depositado nos tecidos.

2. Doenças inflamatórias e infecções

Como mencionamos, a ferritina é uma proteína de fase aguda. Isso significa que seus níveis podem aumentar significativamente em resposta a:

  • Infecções agudas ou crônicas: Como gripes, pneumonia, infecções urinárias, hepatites virais ou até mesmo condições mais sérias como sepse.
  • Doenças inflamatórias crônicas: Incluem artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, doença inflamatória intestinal (Crohn ou retocolite ulcerativa) e outras doenças autoimunes. Nesses casos, a inflamação estimula a produção de ferritina pelo fígado, mesmo que os estoques de ferro não estejam elevados.

3. Doenças hepáticas (do fígado)

O fígado é o principal local de armazenamento de ferritina. Quando ele está doente, a ferritina pode ser liberada na corrente sanguínea, elevando seus níveis. Exemplos incluem:

  • Esteatose hepática (fígado gorduroso): Uma condição muito comum, muitas vezes associada à síndrome metabólica.
  • Hepatites: Inflamação do fígado de diversas causas (virais, autoimunes, medicamentosas).
  • Cirrose: Cicatrização avançada do fígado.
  • Consumo excessivo de álcool: O álcool danifica o fígado e pode levar ao aumento da ferritina.

4. Síndrome metabólica

Um conjunto de condições que aumentam o risco de doenças cardíacas, diabetes e derrame. Inclui obesidade abdominal, pressão alta, colesterol alto e resistência à insulina. A inflamação crônica associada à síndrome metabólica pode elevar a ferritina.

5. Outras condições

  • Câncer: Alguns tipos de câncer, como linfoma, leucemia, câncer de fígado ou de rim, podem causar ferritina alta.
  • Hipertireoidismo: Embora menos comum, pode ser uma causa.

É por isso que, diante de um resultado de ferritina alta, o médico solicita outros exames para investigar a causa real e diferenciar entre sobrecarga de ferro e outras condições inflamatórias.

Sinais e sintomas de ferritina alta: O que observar?

Muitas pessoas com ferritina alta não apresentam nenhum sintoma, especialmente nas fases iniciais. Os sintomas ferritina alta costumam ser inespecíficos, ou seja, podem ser causados por muitas outras condições, o que dificulta o diagnóstico apenas pela observação. Além disso, quando os sintomas surgem, eles geralmente estão mais relacionados à doença subjacente que está causando o aumento da ferritina, seja ela excesso de ferro ou outra condição inflamatória.

No entanto, se a ferritina alta está relacionada à sobrecarga de ferro (hemocromatose) e não é tratada, os sintomas tendem a progredir à medida que o ferro se acumula nos órgãos. Alguns sinais e sintomas que podem ser observados incluem:

  • Fadiga persistente: Sensação constante de cansaço, mesmo após períodos de descanso.
  • Fraqueza e letargia: Falta de energia e disposição para as atividades diárias.
  • Dor abdominal: Desconforto na região do abdômen, especialmente no lado direito superior (onde fica o fígado).
  • Dor nas articulações: Especialmente nas mãos e joelhos, causada pelo depósito de ferro.
  • Perda de peso não intencional: Em alguns casos, pode ocorrer em conjunto com outros sintomas.
  • Alterações na pele: A pele pode adquirir um tom acinzentado, bronzeado ou escurecido devido ao acúmulo de ferro.
  • Alterações de humor: Irritabilidade ou depressão.
  • Perda de libido: Diminuição do desejo sexual.
  • Queda de cabelo: Embora menos comum, pode ser um sintoma associado.

Em estágios mais avançados, quando há danos a órgãos, podem surgir sintomas mais específicos, como:

  • Sintomas de doença hepática: Icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal, escurecimento da urina.
  • Sintomas de problemas cardíacos: Palpitações, falta de ar, inchaço nas pernas.
  • Sintomas de diabetes: Aumento da sede e da frequência urinária, perda de peso, visão turva (se o ferro afetar o pâncreas).

É fundamental lembrar que a presença de um ou mais desses sintomas não confirma o diagnóstico de ferritina alta ou excesso de ferro, mas serve como um alerta para buscar avaliação médica. Apenas um profissional de saúde pode interpretar seus sintomas e resultados de exames de forma adequada.

Como é feito o diagnóstico da ferritina alta?

O diagnóstico ferritina alta começa, geralmente, com um exame de sangue de rotina que mede os níveis de ferritina. No entanto, como a ferritina alta pode ter múltiplas causas, um único exame não é suficiente para um diagnóstico definitivo. O médico precisará de uma avaliação mais completa, que inclui:

1. Análise do histórico clínico e exame físico

O médico perguntará sobre seus sintomas (mesmo que inespecíficos), histórico familiar de doenças (especialmente hemocromatose), uso de medicamentos, consumo de álcool e outros hábitos de vida. O exame físico pode procurar por sinais de doenças hepáticas, cardíacas ou de pele.

2. Exames de sangue complementares

Para diferenciar entre sobrecarga de ferro e outras causas, são solicitados outros exames relacionados ao metabolismo do ferro:

  • Ferro sérico: Mede a quantidade total de ferro no sangue.
  • Capacidade total de ligação do ferro (TIBC): Indica a capacidade do sangue de transportar ferro.
  • Saturação de transferrina: A transferrina é a proteína que transporta o ferro. A saturação indica a porcentagem de transferrina que está ligada ao ferro. Níveis elevados (acima de 45% a 50%) são um forte indicador de sobrecarga de ferro, especialmente se combinados com ferritina alta.
  • Função hepática: Exames como AST, ALT, GGT e bilirrubinas ajudam a avaliar a saúde do fígado, pois muitas causas de ferritina alta estão ligadas a problemas hepáticos.
  • Exames inflamatórios: Marcadores como Proteína C Reativa (PCR) podem ser pedidos para verificar a presença de inflamação no corpo, ajudando a diferenciar se a ferritina está alta devido a um processo inflamatório.

3. Testes genéticos

Se houver suspeita de hemocromatose hereditária, o médico pode solicitar um teste genético para identificar mutações nos genes HFE (principalmente C282Y e H63D), que são as causas mais comuns dessa condição.

4. Exames de imagem

Para avaliar a presença de ferro ou danos em órgãos:

  • Ressonância magnética (RM) do fígado e coração: É um exame não invasivo que pode quantificar a concentração de ferro nesses órgãos.
  • Ultrassonografia abdominal: Pode ajudar a identificar alterações no fígado (como esteatose ou cirrose).

5. Biópsia hepática

Em alguns casos, especialmente quando o diagnóstico é incerto ou para avaliar o grau de fibrose/cirrose, uma pequena amostra do tecido do fígado pode ser retirada e examinada microscopicamente. Este procedimento permite a medição direta da concentração de ferro no fígado.

O diagnóstico correto é um processo que envolve a análise conjunta de todos esses fatores, permitindo ao médico determinar a causa exata da ferritina alta e, assim, indicar o tratamento mais adequado.

Opções de tratamento para ferritina alta: Saiba como cuidar da sua saúde.

O tratamento ferritina alta é sempre direcionado à causa subjacente. Não existe uma abordagem única, e o plano terapêutico será individualizado para cada paciente após um diagnóstico preciso. Compreender as diferentes opções pode ajudar você a conversar com seu médico sobre o melhor caminho para sua saúde.

1. Flebotomia terapêutica (sangria)

É o tratamento de primeira linha para a sobrecarga de ferro causada pela hemocromatose hereditária ou adquirida, onde há um excesso real de ferro no organismo. A flebotomia consiste na retirada regular de uma quantidade de sangue do corpo, de forma semelhante a uma doação de sangue. Cada unidade de sangue retirada remove uma quantidade significativa de ferro, ajudando a reduzir os estoques corporais. Veja como funciona:

  • Objetivo: Reduzir os níveis de ferro no organismo até que a ferritina atinja a faixa normal e a saturação de transferrina diminua.
  • Fase inicial: As sessões podem ser semanais ou quinzenais, dependendo da gravidade da sobrecarga de ferro e da tolerância do paciente.
  • Fase de manutenção: Uma vez que os níveis de ferritina estão controlados, a frequência das flebotomias diminui (ex: a cada 2-4 meses) para manter o ferro em níveis seguros.
  • Indicação: Principalmente para hemocromatose.

2. Terapia quelante de ferro

Os quelantes de ferro são medicamentos que se ligam ao ferro em excesso no sangue e promovem sua eliminação pela urina e fezes. São indicados para pacientes que têm sobrecarga de ferro, mas que não podem fazer a flebotomia (por exemplo, por ter anemia concomitante ou problemas cardíacos graves), ou para aqueles com formas mais raras de sobrecarga de ferro que não respondem à sangria.

  • Como funciona: Os quelantes podem ser administrados por via oral (deferasirox, deferiprona) ou injetável (deferoxamina).
  • Indicação: Pacientes com sobrecarga de ferro causada por transfusões sanguíneas repetidas (talassemia, anemias mielodisplásicas) ou para quem a flebotomia é contraindicada.

3. Ajustes dietéticos: A dieta para ferritina alta

Embora a dieta sozinha geralmente não seja suficiente para tratar a sobrecarga de ferro grave, fazer ajustes dietéticos pode complementar o tratamento e ajudar a controlar os níveis de ferro, especialmente em casos mais leves ou como medida de apoio.

O que evitar ou limitar:

  • Alimentos ricos em ferro heme: Carnes vermelhas, fígado, miúdos.
  • Vitamina C com refeições ricas em ferro: A vitamina C aumenta a absorção do ferro não heme (de origem vegetal). Evite sucos cítricos ou suplementos de vitamina C durante as refeições principais.
  • Álcool: O álcool pode aumentar a absorção de ferro e causar danos ao fígado, piorando a situação.
  • Suplementos de ferro: Evitar qualquer suplemento que contenha ferro, a menos que especificamente prescrito pelo médico para outra condição.
  • Alimentos fortificados com ferro: Alguns cereais matinais e pães são enriquecidos com ferro; verifique os rótulos.

O que pode ajudar:

  • Chá: Taninos presentes no chá podem inibir a absorção de ferro. Beber chá com as refeições pode ser útil.
  • Cálcio: Laticínios e outros alimentos ricos em cálcio podem reduzir a absorção de ferro.
  • Cereais integrais: Fibras presentes em grãos integrais podem diminuir a absorção de ferro.

4. Tratamento da causa subjacente

Se a ferritina alta não é devido à sobrecarga de ferro, mas sim a uma inflamação, infecção, doença hepática ou síndrome metabólica, o foco do tratamento será na condição primária. Por exemplo:

  • Tratamento da infecção com antibióticos ou antivirais.
  • Manejo de doenças autoimunes com medicamentos específicos.
  • Controle da esteatose hepática com dieta, exercícios e perda de peso.
  • Manejo do diabetes e da hipertensão.
  • Abstinência de álcool em casos de doença hepática alcoólica.

É fundamental seguir as orientações médicas e realizar exames de acompanhamento para monitorar os níveis de ferritina e a eficácia do tratamento.

Quais os riscos e complicações da ferritina alta não tratada?

A ferritina alta, quando persistente e não investigada ou tratada adequadamente, especialmente nos casos de sobrecarga de ferro, pode levar a sérias complicações a longo prazo. O excesso de ferro acumulado nos tecidos e órgãos é tóxico e pode causar danos irreversíveis. É por isso que entender os riscos ferritina alta e buscar tratamento é tão importante.

As principais complicações são resultado do depósito de ferro em órgãos vitais:

1. Danos hepáticos (fígado)

O fígado é um dos primeiros órgãos a ser afetado pelo excesso de ferro, pois é o principal local de armazenamento. O acúmulo prolongado pode levar a:

  • Fibrose hepática: Cicatrização do tecido do fígado.
  • Cirrose: Estágio avançado da fibrose, onde o fígado perde sua capacidade de funcionar adequadamente. Pode causar inchaço abdominal, sangramentos, icterícia e confusão mental.
  • Câncer de fígado (hepatocarcinoma): Pacientes com cirrose devido à hemocromatose têm um risco significativamente aumentado de desenvolver câncer.

2. Problemas cardíacos

O coração também é vulnerável ao acúmulo de ferro, que pode afetar o músculo cardíaco (miocárdio) e o sistema de condução elétrica, resultando em:

  • Cardiomiopatia: O músculo cardíaco se torna fraco e não consegue bombear sangue de forma eficiente.
  • Insuficiência cardíaca congestiva: O coração não consegue suprir as necessidades do corpo, levando a fadiga, falta de ar e inchaço.
  • Arritmias cardíacas: Batimentos cardíacos irregulares, que podem ser graves.

3. Diabetes mellitus

O depósito de ferro no pâncreas pode danificar as células que produzem insulina, levando à resistência à insulina e, eventualmente, ao desenvolvimento de diabetes. Historicamente, essa complicação era chamada de “diabetes bronzeada” devido à coloração da pele associada à sobrecarga de ferro.

4. Problemas articulares (artropatia)

O ferro pode se acumular nas articulações, causando inflamação, dor e degeneração. A artropatia relacionada à hemocromatose afeta mais comumente as mãos (articulações metacarpofalângicas) e os joelhos, sendo geralmente crônica e progressiva.

5. Disfunções endócrinas (hormonais)

O excesso de ferro pode afetar diversas glândulas endócrinas, resultando em:

  • Hipogonadismo: Diminuição da produção de hormônios sexuais (testosterona em homens e estrogênio em mulheres), levando à perda de libido, impotência, disfunção erétil e amenorreia (ausência de menstruação).
  • Hipotireoidismo: Disfunção da tireoide.
  • Insuficiência adrenal: Disfunção das glândulas suprarrenais.

6. Osteoporose

O excesso de ferro também pode contribuir para a diminuição da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas.

A boa notícia é que, quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, muitas dessas complicações podem ser prevenidas ou minimizadas. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a ferritina e a saúde dos órgãos, garantindo uma melhor qualidade de vida.

Quando procurar um médico para ferritina alta?

Identificar a ferritina alta em um exame de sangue pode gerar preocupação, mas o passo mais importante é buscar a orientação de um profissional de saúde. Você deve procurar um médico nas seguintes situações:

  • Se recebeu um resultado de exame com ferritina alta: Mesmo que não apresente sintomas, é fundamental que um médico avalie o resultado e solicite os exames complementares necessários para investigar a causa.
  • Se apresenta sintomas inespecíficos: Fadiga constante, dor abdominal, dor nas articulações, perda de peso sem motivo aparente, fraqueza ou qualquer um dos sintomas mencionados anteriormente, especialmente se persistirem.
  • Histórico familiar de hemocromatose: Se há casos de hemocromatose na sua família, é importante fazer exames de rastreamento, mesmo que não tenha sintomas.
  • Presença de doenças crônicas: Se você tem uma doença hepática, inflamatória crônica, síndrome metabólica ou diabetes, e sua ferritina está alta, é crucial que o médico investigue a relação e ajuste o tratamento se necessário.

O médico mais indicado para iniciar a investigação de ferritina alta é um clínico geral, que poderá, se necessário, encaminhá-lo a um especialista, como um hepatologista (especialista em fígado), hematologista (especialista em sangue) ou gastroenterologista.

Lembre-se: a automedicação ou a tentativa de “tratar” a ferritina alta por conta própria, sem um diagnóstico preciso, pode ser perigosa. O que significa ferritina alta para uma pessoa pode ser diferente para outra, e o tratamento deve ser sempre personalizado. A informação é sua aliada, mas a orientação médica é insubstituível para cuidar da sua saúde com segurança e eficácia.

Se você identificou sintomas ou tem resultados de exames que indicam ferritina alta, não hesite em buscar ajuda. Na Clínica SiM, você encontra profissionais qualificados e acessíveis para consultas e exames, prontos para oferecer o cuidado que você merece. Marque uma consulta e dê o primeiro passo para entender e cuidar da sua saúde.